21.12.04

Drunfos, contra a co-incineração.

Regressados, após um, longo, período de paragem devido a assuntos para aqui não chamados e de pouco interesse, voltamos de novo à carga.
Voltamos, sim, porque não pudemos deixar passar de uma forma impune os actuais acontecimentos, do quotidiano, sem, que, para tal possamos demonstrar a nossa total revolta e indignação por o que por cá (Portugal) se está a passar.

Antes de mais, a todos aqueles que possam, eventualmente, pensar que o presente artigo está relacionado com assuntos do foro político, podem, nomeadamente, estar certos de tal. Será, sempre, da nossa, ilustre, obrigação tentar indicar a todos os portugueses e portuguesas qual a melhor escolha para a besta em questão.

No entanto, falando de co-incineração...
O Sr, candidato a Primeiro-Ministro pelo Partido Socialista, José Sócrates, veio à poucas horas, atrás, defender que o processo de tratamento de resíduos industriais deverá, imperiosamente, ser feito pelo método de co-incineração. Tal, no nosso entender, é de uma demagógica falta de senso comum, responsabilidade e conhecimento para tal. É, inclusive, uma ideia digna de uma real besta quadrada, no verdadeiro sentido das ascensão da palavra.
Não, não iremos defender os porquês, científicos, ambientais ou, até, económicos da nossa posição negativa acerca do assunto. Falaremos, sim, do que realmente nos interessa e do que iríamos ter a perder, e em muito, tal essa realidade acontecesse, deveras.
Sendo nós, uma instituição, altamente, produtora de resíduos industriais, um tanto ou quanto, maléficos para a saúde pública, isto falando do propriamente ditos Drunfos, tal seria impensável para a subsistência «económico-financeira» da nossa, prestigiada, instituição. A ser queimada e posteriormente enviada para a atmosfera, grande quantidade na nossa matéria prima, é correcto dizer-se que iríamos, certamente, perder, dezenas de milhares dos nossos principais clientes. Ora, tal é impensável, indo, inclusive, contra todas as leis que ditam a regular concorrência do mercado, em que nos encontramos inseridos, também.

É, portanto, nosso entender, que a opinião do senhor em causa, para tal assunto, demonstra, além da sua falta de verdade, um “real” desconhecimento da matéria, indo, inclusive, em contra às suas anteriores palavras acerca da criação de vastos e seguros postos de trabalho. É certo, da nossa parte, dizer-se, que a ser assim toda a nossa instituição estaria em causa, sendo colocados, obviamente, centenas de postos de trabalho em risco!

Apelamos, assim, ao não voto no presente senhor. Aliás, apelamos a que não votem, pura e simplesmente.

A Direcção.
Drunfos, S.A.



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