29.8.05

Época de crise

A direcção informa que face à actual conjuntura, estimulada pelo abaixamento dos níveis de carácter produtivo nas mais diversas áreas de intervenção, assim, como a inevitável diminuição de vendas, essencialmente por causa dos actuais parâmetros de crise em que o país se encontra mergulhado, o grupo Drunfos será obrigado a iniciar uma vaga de despedimentos em massa.
Real será dizer-se que nem o nosso Grupo, até então, estável e em modesto crescimento não conseguirá fugir à actual crise económica.
Assim sendo e com vista a poupar o maior número de postos de trabalho é, aqui, efectuado o apelo aos nossos, ainda, prestigiados colaboradores afim de que lutem contra tal situação, demonstrando o que ostentosamente valem e com isso fazer o Grupo retomar e reforçar a sua posição de lider de mercado.

A Direcção.

22.8.05

Desabafo pessoal

Hoje, não falo na condição de presidente da direcção deste sítio, mas, sim, como Nelson Lopes, cidadão português.
Os que me conhecem sabem o quão pouco ligado aos meios de comunicação social audiovisuais sou, sabem como normalmente me mantenho informado pelo que por cá e pelo mundo se passa, sabem como facilmente me emociono com o que mal está e também sabem o repúdio que apresento por quem de mal faz...
Pena hoje ter visto televisão.
Assisti, concomitantemente com milhões de portugueses, às diversas reportagens sobre as lareiras que por Portugal tendem em arder transmitidas por todos os canais de ordem informativa nacionais. Assisti, ainda, à entrevista cedida pelo actual primeiro ministro, em Coimbra, em que este falou da actual situação do pais no que respeita aos incêndios, sendo que é exactamente sobre tal que reside o meu manifesto.
Passo, portanto, aqui a citar alguns excertos de vossa excelência o Primeiro Ministro de Portugal, José Sócrates, no decorrer de tal entrevista:
  1. Os portugueses têm um governo, agora, preocupado...
  2. Temos este ano mais coordenação...
  3. Aqui em Coimbra porque foi o caso pior, mas acontece um pouco em todo o país...
Se por vezes, em tom de brincadeira, digo que os portugueses continuam tão analfabetos como à 50 anos atrás pelo facto de não conseguirem interpretar o que lhes é dito, agora tenho a certeza. Elegemos, pela primeira vez desde que me conheço, um primeiro ministro analfabeto, hipócrita e nada preocupado com o país.
É verdade que só agora o país detêm um governo preocupado, assim, como um chefe de estado mais ou menos preocupado ou consciente do real problema, embora o país já se encontre em chamas desde Junho. Era tecnicamente e praticamente impossível actuar logo de inicio. O governo precisava de férias e do repouso que estas lhe iriam impingir e só assim foi possível chegar, agora, à conclusão que a actual situação corresponde, verdadeiramente, a uma crise e não tão pouco superficial como tal.
E há mais coordenação este ano, sim. Pena termos estado a assistir à pior vaga de incêndios dos últimos anos. Os governos anteriores, à excepção do liderado pelo Eng. António Guterres, de nada percebiam em matéria de coordenação, embora se tenham registado menos incêndios em 2003, data, esta, em que se registaram as mais elevadas temperaturas do século, tendo, inclusive, os acontecimentos desse ano servido de referência para a tomada de novas medidas no que respeita à coordenação para o combate a incêndios.
E é também certo que só em Coimbra é que as coisas correram pela pior forma. Os incêndios presentes e ocorridos no resto do país são de uma relevância mínima. Não vale a pena lembrar os incêndios ocorridos nas localidades de Viseu, Pampilhosa da Serra, Ourém, Penalva do Castelo, Abrantes, Castelo Branco, Santarém, Viana do Castelo, Figueiró dos Vinhos, Bragança, etc. Só Coimbra é que sofreu, verdadeiramente, com os incêndios!

A isto tudo eu chamo estupidez!
Se não sabe não fale. Limite-se à sua ignorância, exprimindo-a, e deixe fazer quem mérito e conhecimento detêm para tal.
Não minta que não vale a pena...

9.8.05

E já lá vão 12 anitos

É com especial atenção que, aqui, focamos o desaparecimento de um amigo, camarada e também consumidor, de longa data, de produtos Drunfos®. É com um elevado pesar que, hoje, choramos a tua partida, amigo...
Filho dos mais atenciosos pais, detentores de um pequeno e modesto minimercado, foi por lá que cresceu e aprendeu a ser o que sempre demonstrou ser. Rapaz, aparentemente, dinâmico e deveras bastante aprestado, regularmente rodeado de «boa gente». Apreciador de boa gastronomia, era fascinado por mioleiras e outras miudezas.
- Amigos não lhe faltavam, não!
Pena ter morrido. O seu projecto era extenso e, é claro, necessário.
- Sim, porque isto de queimar igrejas dos inícios do século XIII não é para qualquer um! Havia que saber realizar tais trabalhos e certeza, dignidade e coerência, havia que definir correctamente o plano de acções a tomar, havia que demonstrar, às entidades receptoras, nobres qualificações e critérios de certificação na área, e de tudo isso ele dispunha e abundava. Um líder nato! Talvez um dos melhores e mais sabedores demolidores do século XX.
Ficará entregue à História o intrincado dever de relatar os seus gloriosos feitos, gostos e feitios...
Um, grande, bem-haja para Øystein Aarseth (15 de Abril de 1968 a 9 de Agosto de 1993).

Espaço reflectivo Drunfo

A nave norte-americana Discovery aterrou, na terra, um minuto antes do previsto.
Felizes os americanos por disporem de uma empresa, independente, como a Nasa.




Já imaginaram o atraso que a nave sofreria caso a sua empresa gestora e detentora fosse a Carris ou a CP?!

© 2006 Drunfo. É só e basta!.