11.6.05
Sobre um profundo desprezo!
Já não se pode trabalhar em segurança e conformidade neste país.
Infelizmente, os cortes orçamentais a que temos assistido nos últimos anos têm-se
revelado bastante indesejáveis, nomeadamente no que respeita à segurança e para a segurança da plebe que sobre esta nação habita e que, friso mais uma vez, apresenta direitos!
Queremos, aqui, demonstrar o nosso profundo desprezo pelo que ontem, dia 10 de Junho, de passou na praia de Carcavelos. Não porque estejamos desgostados da “desonra” a que o país e o estrangeiro assistiram, mas pelo facto de termos perdido, temporariamente, um influente e excepcional funcionário, branco, durante o «combate».
Actualmente, já em casa e após ter passado uma longa noite no hospital Amadora Sintra, para onde foi de imediato transportado afim de ser tratado dos graves ferimentos sofridos, Manuel Sopinhas e Caldinhos, nosso colaborador, contou, em entrevista, à DrunfoFM.NET como tudo se passou, cuja transcrevemos, aqui, na integra.
DFM – Segundo a informação de que dispomos, tudo começou de uma forma, mais ou menos, organizada em que os agressores se encontravam divididos em diversos grupos, correcto?
MSC – Sim, sim! Aquilo foi horrível e bastante temível. Já não via nada assim desde Angola, em 1966, em que ainda era puto! Alias, julgo que nem lá as coisas foram tão gravosas! Uma vergonha! Deplorável!
DFM – Mas, os agressores encontravam-se organizados em grupo?
MSC – Então pois, pá! O raio dos pretos, esses filhos da puta, partiram para cima de todas as pessoas organizados em grupos, sim. Roubaram-nos tudo, tudo, tudo. Cabrões do caralho! Foderam-me o corpo todo à porrada! A mim e a todas as pessoas que ali se encontravam.
DFM – Presumo que além de o terem agredido, também, o furtaram, portanto?!
MSC – Pois foi. Levaram tudo o que tinha, inclusive os produtos que estava, legalmente, a comercializar na praia! O meu relógio de marca suíça, a minha carteira com todos os documentos, entre outros pertences de que dispunha na altura, além dos produtos rotulados com a marca Drunfos, é claro. Cabrões! Pretos do caralho!
DFM – Os agressores, eram somente indivíduos de raça negra?
MSC – Ohh pá! É assim... Não era só pretalhada, não. Mas, sabes como é! Haviam lá dois ou três brancos, mas é gente apretalhada, também. Desses gajos de boné ao contrário, roupa larga tipo NBA e afins! Gente merdosa! Miséria!
DFM – Consegue precisar o número de agressores envolvidos?
MSC – Xiiii, pa! Deviam ser aí uns 5000. Eu sei que a comunicação social fala em 500, mas é sempre a mesma coisa. Sempre a defender a pretalhada! O que eu sei é que de um momento para o outro se fez noite, parecia um eclipse, e 500 pretos não fazem aquilo. Depois levei uma carga de porrada, tal, que já não me lembro de nada. Cabrões!
DFM – Vejo que está, deveras, mal tratado. O que é que lhe disseram no hospital acerca do seu estado de saúde.
MSC – Estou todo fodido, pa! Os cabrões lixaram-me por completo. Tenho ambos os braços, uma perna e 3 costelas partidos, assim, como 4 dentes e umas valentes centenas de hematomas por todo o corpo, fodasse...
DFM – Algo complicado, portanto. No entanto e pelo facto de, à altura, se encontrar a exercer funções de ordem profissional, acredito que a sua entidade patronal se tenha demonstrado solidária, correcto?
MSC – Ahhh sim! Eles foram muito compreensivos para com o meu caso. Estão-me a ajudar em tudo. São uns «senhores»!
DFM – Voltando ao aparato que na praia decorreu. Acredita que tal se possa vir a manifestar mais vezes?
MSC – Sei lá o caralho! Espero bem que não, caso contrário fodo-os a todos, caralho! Já providenciei a aquisição de uma boa arma! A próxima vez que um preto me tentar foder, quem o fode sou seu, caralho!
DFM – É notável a sua frustração perante tal caso. Mas, e acerca da polícia. Ao que sabemos só conseguiram chegar ao local mais tarde. Tem conhecimento de mais algum pormenor?
MSC – São uns cabrões, também! Ali nunca anda polícia. Passam lá de vez em quando, mas é raro. Aliás, eu já temia que aquilo acontecesse. Há uns anos para cá a praia é visitada por milhares de pretos. Eles são mais do que as mães ou o caralho! É uma vergonha! Parece que África se mudou para a linha. A polícia tem medo deles e à altura não lá estava nenhum! Eu sei o que digo!
DFM – E com isto concluímos, desejando, é claro, as melhoras ao nosso entrevistado Manuel Sopinhas e Caldinhos e que tudo lhe corra bem num futuro próximo.
MSC – Obrigado. Mas, deixem-me só dizer isto! Caros clientes, estejam descansados. Em breve estarei recuperado e lá estarei mais forte e apelativo que nunca. Em breve poderão voltar a ver o Manel a apregoar a sua vasta gama de produtos de alta qualidade e não se esqueçam do “Olha o Manuel. Não é o da Fruta ou Chicolate, mas, sim o das Sopinhas e dos Caldinhos!” Obrigado.
É caso para dizer que a «polícia não manda mesmo aqui».
Comentado por Bart Simpson à data de quinta-feira, 16 junho, 2005
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Infelizmente, os cortes orçamentais a que temos assistido nos últimos anos têm-se
Queremos, aqui, demonstrar o nosso profundo desprezo pelo que ontem, dia 10 de Junho, de passou na praia de Carcavelos. Não porque estejamos desgostados da “desonra” a que o país e o estrangeiro assistiram, mas pelo facto de termos perdido, temporariamente, um influente e excepcional funcionário, branco, durante o «combate».
Actualmente, já em casa e após ter passado uma longa noite no hospital Amadora Sintra, para onde foi de imediato transportado afim de ser tratado dos graves ferimentos sofridos, Manuel Sopinhas e Caldinhos, nosso colaborador, contou, em entrevista, à DrunfoFM.NET como tudo se passou, cuja transcrevemos, aqui, na integra.
DFM – Segundo a informação de que dispomos, tudo começou de uma forma, mais ou menos, organizada em que os agressores se encontravam divididos em diversos grupos, correcto?
MSC – Sim, sim! Aquilo foi horrível e bastante temível. Já não via nada assim desde Angola, em 1966, em que ainda era puto! Alias, julgo que nem lá as coisas foram tão gravosas! Uma vergonha! Deplorável!
DFM – Mas, os agressores encontravam-se organizados em grupo?
MSC – Então pois, pá! O raio dos pretos, esses filhos da puta, partiram para cima de todas as pessoas organizados em grupos, sim. Roubaram-nos tudo, tudo, tudo. Cabrões do caralho! Foderam-me o corpo todo à porrada! A mim e a todas as pessoas que ali se encontravam.
DFM – Presumo que além de o terem agredido, também, o furtaram, portanto?!
MSC – Pois foi. Levaram tudo o que tinha, inclusive os produtos que estava, legalmente, a comercializar na praia! O meu relógio de marca suíça, a minha carteira com todos os documentos, entre outros pertences de que dispunha na altura, além dos produtos rotulados com a marca Drunfos, é claro. Cabrões! Pretos do caralho!
DFM – Os agressores, eram somente indivíduos de raça negra?
MSC – Ohh pá! É assim... Não era só pretalhada, não. Mas, sabes como é! Haviam lá dois ou três brancos, mas é gente apretalhada, também. Desses gajos de boné ao contrário, roupa larga tipo NBA e afins! Gente merdosa! Miséria!
DFM – Consegue precisar o número de agressores envolvidos?
MSC – Xiiii, pa! Deviam ser aí uns 5000. Eu sei que a comunicação social fala em 500, mas é sempre a mesma coisa. Sempre a defender a pretalhada! O que eu sei é que de um momento para o outro se fez noite, parecia um eclipse, e 500 pretos não fazem aquilo. Depois levei uma carga de porrada, tal, que já não me lembro de nada. Cabrões!
DFM – Vejo que está, deveras, mal tratado. O que é que lhe disseram no hospital acerca do seu estado de saúde.
MSC – Estou todo fodido, pa! Os cabrões lixaram-me por completo. Tenho ambos os braços, uma perna e 3 costelas partidos, assim, como 4 dentes e umas valentes centenas de hematomas por todo o corpo, fodasse...
DFM – Algo complicado, portanto. No entanto e pelo facto de, à altura, se encontrar a exercer funções de ordem profissional, acredito que a sua entidade patronal se tenha demonstrado solidária, correcto?
MSC – Ahhh sim! Eles foram muito compreensivos para com o meu caso. Estão-me a ajudar em tudo. São uns «senhores»!
DFM – Voltando ao aparato que na praia decorreu. Acredita que tal se possa vir a manifestar mais vezes?
MSC – Sei lá o caralho! Espero bem que não, caso contrário fodo-os a todos, caralho! Já providenciei a aquisição de uma boa arma! A próxima vez que um preto me tentar foder, quem o fode sou seu, caralho!
DFM – É notável a sua frustração perante tal caso. Mas, e acerca da polícia. Ao que sabemos só conseguiram chegar ao local mais tarde. Tem conhecimento de mais algum pormenor?
MSC – São uns cabrões, também! Ali nunca anda polícia. Passam lá de vez em quando, mas é raro. Aliás, eu já temia que aquilo acontecesse. Há uns anos para cá a praia é visitada por milhares de pretos. Eles são mais do que as mães ou o caralho! É uma vergonha! Parece que África se mudou para a linha. A polícia tem medo deles e à altura não lá estava nenhum! Eu sei o que digo!
DFM – E com isto concluímos, desejando, é claro, as melhoras ao nosso entrevistado Manuel Sopinhas e Caldinhos e que tudo lhe corra bem num futuro próximo.
MSC – Obrigado. Mas, deixem-me só dizer isto! Caros clientes, estejam descansados. Em breve estarei recuperado e lá estarei mais forte e apelativo que nunca. Em breve poderão voltar a ver o Manel a apregoar a sua vasta gama de produtos de alta qualidade e não se esqueçam do “Olha o Manuel. Não é o da Fruta ou Chicolate, mas, sim o das Sopinhas e dos Caldinhos!” Obrigado.
É caso para dizer que a «polícia não manda mesmo aqui».
Comentado por Bart Simpson à data de quinta-feira, 16 junho, 2005
A ideia era ter piada, não era?
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